Vento

As vezes esqueço da sua mudança repentina
Desse seu jeito unico de variar, de ser
As vezes estranho, outras, me pergunto
Se erro ou cometo pecados, torno a escrever:

Não a controlo,
Pois é como o vento
Ora sinto, ora penso
Não por mal, por consenso
Por fim esqueço, me contento

Encaro a porta e adentro
No teu mundo violento
E mil rimas invento,
Sem pudor, ostento
A luxúria das palavras como monumento...

Não me apegarei a elas, sem ressentimentos
Com atitudes quero mostrar o fragmento,
Deste meu amor, por merecimento.
Meu coração ainda clama atento,
Por um pouco desse vento...

Amigo

Velho amigo,
Quantos foram os momentos agradáveis...
Brincavamos o dia todo,
Como companheiros, inseparáveis

Tempo antigo, tempo bom
Anos que passam, anos que vão
Eras um grande amigo,
Não te esqueças em vão

No dia em que se foi,
Percebi de maneira dolorosa
Quanta saudade deixou

Peço para que não fique bravo comigo.
A memória hoje me falha
E não mais lembro dos momentos contigo

Alguns esqueci,
Outros estão na cabeça como recordação
Mas tenha certeza meu caro
Que os momentos que guardo,
Ficam para sempre no coração

Não conversamos como antes,
Não nos vemos com frequencia,
Não sorrimos ou choramos.

Apenas caminhamos,
Prosseguimos com a vida
Que insonsa ficou com esta distância

O tempo mudou nossos rumos
O tempo mudou nosso andar,
A passos largos, abraço minhas lembranças
Pois quero um dia lhe reencontrar

Eterno amigo
Enquanto eu viver,
Tuas lembranças permanecerão comigo...

Início

Foi um cumprimento
Sem nem exitar
Mesmo com pouco alento
Que mil palavras fez brotar

Não houvera quase contato
Entre olhos limpos de bondade
O que não impediu,
Que se iniciasse tamanha felicidade

Mal sabia ele
Que num futuro breve
Aquelas vidas estariam seladas
Com o amor que atreve

Mesmo não sabendo
Que essa história começou
A gostar foi aprendendo
E o tempo o ensinou

Hoje deseja mais que tudo
Dançar, amar, voar...
Não sozinho ou com outros,
Mas com seu amor, que o faz sonhar