sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Por aqueles que choram


Bom, havia muito dele em nós
Mais do que poderíamos imaginar
E voltava a sorrir
Aquele velho saudoso

Nem bem nos levantávamos
E lá estava ele
Com um sorriso maior do que nossas almas
Maior do que suportávamos

Seguimos em frente
Mas como um prisioneiro
Ele nos seguia pela corrente
A mesma que nunca irá se quebrar

Algumas vezes ele não aparecia
Outras, estava lá, parado, esperando
Quando algo nos atingia
Ele nos consolava

Não sabíamos
Nem imaginávamos porque tanto contentamento
Mas o velho sorridente
Estava morto desde seu nascimento.

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